A Plenária de encerramento aconteceu já na madrugada de domingo (28), com a aprovação mais de 30 moções e a leitura da Carta de Salvador.
O evento foi realizado de 22 a 27 de janeiro, na Universidade do Estado da Bahia (UNEB), em Salvador. Considerado o maior da história do Sindicato Nacional, contou com a presença de 581 participantes, sendo 413 delegados, 122 observadores, de 82 seções sindicais, 10 convidados e 36 diretores.
Em sua fala de encerramento, Eblin Farage, presidente do ANDES-SN, ressaltou que 2017 foi um ano com muitas lutas, tanto no conjunto da classe trabalhadora, quanto internas no sindicato. “Esse Congresso, na nossa avaliação, é fruto de um ano intenso de mobilização. Há muito esse sindicato não tinha a presença de mais de 80 seções sindicais em um congresso nacional. Isso, certamente, é expressão da mobilização, do trabalho que esse sindicato desenvolveu em 2017”, afirmou.
Eblin ressaltou que a grande tarefa para 2018 é retomar o patamar de mobilização do primeiro semestre de 2017, articulando, a partir das bases, pressionando as centrais sindicais, com o desafio de construir uma verdadeira unidade de ação nas ruas, para combater as contrarreformas. “Temos o desafio, já para fevereiro, de barrar a contrarreforma da Previdência e, para isso, é necessário que construamos, nas nossas bases, a greve geral, a mobilização da nossa categoria. Que as nossas universidades parem para dizer não à contrarreforma da Previdência”, conclamou.
“Certamente, esse é um ano em que o ANDES-SN vai ser desafiado a dizer qual projeto de educação ele quer continuar a construir. Por isso, todos os nossos docentes estão convocados a reafirmar um sindicato que é classista, que é de luta, e que é autônomo. Que tenhamos um ótimo 2018, com muitas lutas”, completou, declarando encerrado o 37º Congresso do ANDES-SN.
Fonte: Andes/SN