Nesta data histórica, mulheres em todo o mundo ocupam as ruas no combate ao machismo. No Brasil, atos públicos acontecem em diversos estados por direitos e na defesa da vida das mulheres.
Quase 530 mil brasileiras recorreram às medidas protetivas de urgência em 2023, segundo dados do Mapa Nacional da Violência de Gênero. O estudo aponta ainda que o índice de subnotificação de violência contra a mulher nos registros policiais, na saúde e na Justiça do Brasil é de 61%.
Os ataques às mulheres ocorrem de diversas formas, inclusive no controle do Estado sobre os seus corpos, como por exemplo, na criminalização do aborto. Essa é a quinta maior causa de mortalidade materna no Brasil, conforme dados do DATASUS.
O 8 de março é momento também de denunciar a violência extrema vivenciada pelas mulheres nos conflitos em Gaza, desde os abusos físicos à perda de familiares e amigos. O genocídio promovido pelo Estado de Israel aprofundou a violação de direitos humanos, ampliando brutalmente a miséria.