ADUFERSA participou da III Jornada para assuntos de aposentadoria. Confira o que foi debatido

ADUFERSA participou da III Jornada para assuntos de aposentadoria. Confira o que foi debatido

A Adufersa, representada pela Diretora Adjunta de Aposentados Michelly Fernandes, participou da III Jornada para Assuntos de Aposentadoria, organizada pelo ANDES-SN, que foi realizada entre os dias 7 e 9, no auditório da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB). O encontro teve como principais temas, “os limites do acesso das(os) servidoras(es) públicas(os) à aposentadoria e pensões” e “o engodo dos fundos de pensões, com ênfase no Funpresp”.

Michelly, explicou que a agenda de atividades na jornada foi bem concorrida, com momentos de debate e acesso às discussões que estão sendo travadas acerca dos temas, mas também de panfletagem e atividade política contra o avanço das medidas neoliberais que atacam e precarizam a vida dos servidores públicos e da sociedade em geral.

“Essa jornada tratou sobre questões de previdência e pensões de servidores públicos. Várias entidades se fizeram presentes, não só o ANDES. No primeiro dia tivemos a participação de parlamentares que estão auxiliando o sindicato nacional na tramitação de projetos relacionados à esta temática, bem como, com objetivo de impedir emendas constitucionais que prejudiquem ou tirem mais direitos dos servidores públicos. À tarde fizemos um ato em frente à Biblioteca Nacional de Brasília, além de panfletagem na rodoviária de Brasília. No segundo dia, tivemos um momento com o Assessoria jurídica e à tarde apresentações conduzidas por membros da diretoria do ANDES. Também houve apresentações culturais no encerramento”, narrou Michelly.

A Diretora da ADUFERSA destacou que o encontro acendeu um importante alerta, sendo fundamental que as seções sindicais fortaleçam o acesso da base às informações relativas ao Funpresp, realizando debates acerca dos riscos das previdências privadas, fortalecendo a luta contra os ataques aos aposentados e aposentadas.

“A percepção geral minha desse evento é que nós servidores conhecemos pouco ou quase nada sobre as mudanças e emendas constitucionais que nos tiram direitos ou limitam nosso acesso à aposentadoria e pensões.” Neste sentido, a diretoria da Adufersa buscará ampliar o debate com a base, promovendo encontros com a assessoria jurídica. Uma sugestão da diretora é trabalhar em grupos de trabalho (GT’s) para tornar essas informações mais “palatáveis” e acessíveis a todos os servidores, seja no momento da posse ou quando próximo à aposentadoria” finalizou.

Cafézinho com docentes é sucesso nos campi da UFERSA

Cafézinho com docentes é sucesso nos campi da UFERSA

A Adufersa realizou no decorrer da última semana o “Cafezinho com docentes”, um momento pensado pela diretoria para promover interação entre a categoria e debater demandas e possibilidades dos professores e professoras da Ufersa.

A primeira edição do “cafezinho” foi considerada um sucesso, com ampla participação da categoria em todos os campi. De acordo com o presidente da Adufersa, Claudio Rocha, a ideia é que o cafezinho siga sendo realizado periodicamente em todas as unidades e se consolide como um espaço de debate permanente na instituição de ensino.

Confira as fotos do evento

Mossoró

Caraúbas

Pau dos Ferros

Angicos

Encaminhamentos e lutas –  Além do “Cafezinho com docentes”, a diretoria da ADUFERSA vem debatendo uma agenda de encaminhamentos, lutas e estratégias para fortalecer a entidade e sua representatividade no período. Dentre essas diretrizes, destaca-se:

  1.  Organização das confraternizações para festividades de final de ano;
  2.  Levantamento junto a assessoria jurídica dos processos coletivos em andamento, ex: (auxílio creche/ já em levantamento de valores para execução, adicional noturno/reunião marcada com PROGEPE) em breve apresentaremos relatório dos processos coletivos em andamento;
  3.  Unimed: reunião já solicitada para cobrar efetivação de serviços, principalmente, relacionado às famílias que necessitam de tratamento especializado;
  4.  Participação de representação da ADUFERSA na III jornada de assuntos de Aposentadoria, Congresso Mundial contra o Neoliberalismo Educativo.

ADUFERSA participa do 15º Conad Extraordinário

ADUFERSA participa do 15º Conad Extraordinário

A Adufersa participou da 15ª edição do CONAD extraordinário do Andes/ Sindicato Nacional, que foi realizado entre  os dias 11 e 13 de outubro de 2024, em Brasília (DF). A seção sindical foi representada pela atual vice-presidente Aline Batista.

Aline destacou a importância da ADUFERSA  participar de espaços nacionais como o  CONAD e conhecer de perto a realidade das diversas seções sindicais no país.

“Estive pela primeira vez num CONAD. Foi um momento rico dentro da perspectiva de tomada de consciência da própria luta sindical, de como se organiza e como se constroem a normativas e acúmulos para direcionamentos de pautas. As TR apreciadas e aprovadas serão encaminhadas ao congresso do Andes.”

Deliberações históricas

O evento foi encerrado com a aprovação de uma decisão histórica, que aponta em direção ao fortalecimento da luta unitária em defesa de todas e todos os setores do magistério que atuam na educação pública do país aprovaram a defesa de 50% do valor do piso salarial de Profissionais do Magistério Público da Educação Básica (Lei 11.738 de 2008) como o piso gerador para docentes das Instituições Federais, Estaduais, Municipais e Distrital em universidades, institutos federais e Cefets.

Durante a plenária, também foi aprovado que a titulação não seja um impeditivo para se chegar ao topo da carreira, o que reafirma a posição histórica do Andes-SN de defesa de uma carreira sem classes ou hierarquização.  O sindicato também irá lutar para que, nos estados, municípios e Distrito Federal, onde não haja adicional de titulação, que o mesmo seja implantado imediatamente, dando sentido à valorização do processo de formação dos e das docentes.

Confira mais sobre essa deliberação clicando aqui

Além disso, também foram aprovadas 12 outras moções, que abordaram diversos temas, entre os quais a solidariedade com as trabalhadoras e os trabalhadores e estudantes da Argentina, as e os mártires do Oriente Médio e militantes perseguidos na Nigéria, reforçando o caráter internacionalista da luta docente.

As moções também expressaram repúdio à implementação do Regime de Recuperação Fiscal (RRF) em Minas Gerais, ao autoritarismo da Reitoria da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), que penaliza a greve docente, e à criminalização de professoras e professores que participaram do movimento grevista. Além disso, foi reafirmado o apoio à greve da Universidade do Estado da Bahia (Uneb).

O Conad contou com a participação de 244 participantes, de 73 seções sindicais, entre delegadas, delegados, observadoras, observadores e diretores e diretoras do Sindicato Nacional

Governo amplia bloqueio orçamentário. Saúde e Educação estão entre as mais atingidas

Governo amplia bloqueio orçamentário. Saúde e Educação estão entre as mais atingidas

O governo federal detalhou, na noite de segunda-feira (30), o novo bloqueio no Orçamento de 2024. O detalhamento da contenção de despesas foi publicado em edição extra do Diário Oficial. De acordo com o governo, a medida foi necessária para que as regras fiscais sejam cumpridas, conforme estabelecido pelo Regime Fiscal Sustentável, também conhecido como Novo Arcabouço Fiscal (Lei Complementar 200/2023).

Os ministérios da Saúde, das Cidades e da Educação seguem na lista das pastas mais atingidas pelo bloqueio de despesas no Orçamento deste ano. O novo bloqueio se soma à contenção anunciada no final de julho e aumenta os cortes em áreas essenciais como saúde e educação.

 O Decreto de Programação Orçamentária e Financeira, anunciado há dois meses, bloqueava R$ 11,2 bilhões em despesas nos ministérios e contingenciava R$ 3,8 bilhões. A parcela contingenciada foi revertida. No entanto, com o novo anuncio, o bloqueio subiu R$ 2,1 bilhões, totalizando uma contenção de R$ 13,3 bilhões para que seja cumprido o limite de gastos de 2024.

Os cortes do ministério da Saúde subiram de R$ 4,4 bilhões para R$ 4,5 bilhões e os da Educação passaram de R$1,2 bilhão para R$ 1,373 bilhão. No total, os bloqueios reduziram também em R$ 974,8 milhões as emendas parlamentares. Já o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) perdeu R$ 3,7 bilhões. Os órgãos terão até dia 7 de outubro para indicar as programações e ações a serem bloqueadas.

Bloqueio na Educação
O detalhamento dos valores bloqueados pelos órgãos setoriais poderá ser acompanhado, no seu menor nível, pelo Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (Siop), disponível para consulta no Painel do Orçamento, sub-painel Bloqueios e limites.

Do bloqueio estabelecido para o Ministério da Educação, cerca de R$ 1 bilhão já foi implementado. Da educação superior e da rede federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica foram bloqueados mais de R$ 420 milhões.

Na rubrica “Apoio à Consolidação, Reestruturação e Modernização das Instituições de Ensino Superior” já foi implementado o bloqueio de R$ 183,1 milhões e na “Apoio à Expansão, Consolidação, Reestruturação e Modernização das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica” já houve bloqueio R$ 237,7 milhões. Também já foram bloqueados R$ 11,4 milhões que seriam destinados à reestruturação e modernização dos Hospitais Universitários Federais.

Regras fiscais
Conforme o Arcabouço Fiscal, que substituiu o Teto de Gastos (EC95), o bloqueio é acionado quando os gastos do governo ultrapassam 70% do crescimento da receita (impostos, taxas, contribuições, entre outros) acima da inflação. São valores que ainda podem ser empenhados e pagos nesse exercício e que se referem ao limite total de gastos. Esse mecanismo é mais difícil de ser desfeito.

O contingenciamento, por outro lado, é utilizado para lidar com a falta de receitas necessárias para cumprir o superávit primário — o saldo positivo entre receitas e despesas do governo, excluindo o pagamento dos juros da dívida pública brasileira. O contingenciamento é mais fácil de ser desfeito. Esses gastos podem ser novamente liberados, por exemplo, se houver uma arrecadação acima do esperado.

*Com informações da Agência Gov e G1

Docentes da Ufsm relatam como o trabalho tem invadido a vida pessoal por meio do celular

Docentes da Ufsm relatam como o trabalho tem invadido a vida pessoal por meio do celular

A linha que separa o trabalho da vida pessoal fica cada vez mais tênue com o avanço dos dispositivos móveis. O telefone celular, inicialmente pensado para facilitar a comunicação, tem se tornado um dos principais responsáveis por afetar o equilíbrio entre as esferas profissional e pessoal. Docentes da Universidade Federal de Santa Maria (Ufsm), no Rio Grande do Sul, relatam que o trabalho frequentemente invade seu espaço pessoal, especialmente por meio do dispositivo.

“Muitas vezes, acabo usando o espaço de tempo pessoal para responder mensagens, porque há uma pressão para que seja feito de imediato. Infelizmente, se a pessoa demora um ou dois dias para responder, já é considerado um atraso. Tudo tem que ser resolvido na mesma hora”, afirma Andrea Cezne, professora do departamento de Direito da Ufsm.

Cezne conta ainda que a situação se agrava para quem ocupa cargos de gestão, pois o assédio institucional dificulta a separação entre trabalho e vida pessoal. “Dificilmente alguém tem coragem realmente de separar as duas esferas usando, por exemplo, um número de WhatsApp para o trabalho e outro pessoal. As pessoas que não aguentam esse tipo de intervenção, entre outras coisas, e saem de grupos do trabalho, etc, são vistas como problemáticas. E quem está na gestão e não suporta mais esses processos, acaba saindo dos cargos. Isso faz com que as questões nunca sejam realmente discutidas”, contou.

Liliana Ferreira, professora do departamento de Fundamentos da Educação da Ufsm, compartilha uma experiência similar. “Parece que é um contínuo dia de trabalho, porque, muitas vezes, domingo à noite, estou recebendo demandas. Durante a pandemia, os estudantes enviavam mensagens de madrugada, pedindo para conversar ou mesmo enviando tarefas. Com o tempo, você vai educando isso”, disse. A docente acrescenta que as mensagens de trabalho ocupam um grande espaço na sua hora de lazer. “Fim de semana, feriados, férias, parece que eles já não existem”, lamenta.

Os depoimentos das docentes mostram como dispositivos eletrônicos, especialmente os smartphones, abriram as portas das casas das professoras e dos professores para as demandas de trabalho. Essa invasão se intensificou com a popularização dos celulares, a sobrecarga de trabalho e os cortes de investimentos em infraestrutura e pessoal nas universidades. As fronteiras entre a vida profissional e pessoal, que já estavam se tornando difusas, foram praticamente eliminadas.

A ideia de que “quem está conectado à internet está em condições de trabalhar” se tornou predominante. Mesmo na ausência de supervisão direta, as e os docentes sentem a necessidade de responder rapidamente a e-mails ou mensagens nos aplicativos de mensagens instantâneas recebidas em horários impróprios. Esse cenário exige um exercício constante de autodisciplina para separar o tempo de trabalho do lazer e do convívio social.

Quando esse autogerenciamento falha, as consequências podem ser graves. O professor do departamento de Neuropsiquiatria da Ufsm, Maurício Hoffmann, alerta sobre o risco da Síndrome de Burnout. “O celular realmente invade o espaço pessoal, pois as pessoas podem te encontrar a qualquer momento, em qualquer lugar. Te mandam um e-mail ou um WhatsApp, e acham que você deve resolver na hora, e isso gera pressão. Dependendo do contexto, algumas pessoas podem desenvolver Burnout por causa disso”, explicou.

Pandemia
Embora as aulas presenciais na Ufsm tenham sido retomadas há mais de dois anos, após a interrupção causada pela pandemia de Covid-19, ainda persistem resquícios desse período que parecem ter se consolidado de maneira definitiva na prática docente.

Andrea Cezne conta que, durante a suspensão das aulas presenciais, existiu pressão para que as e os docentes rapidamente se adequassem ao uso das telas. “No meu caso, isso teve efeitos físicos e mentais na minha saúde, o que provocou uma situação que necessitou de um afastamento de 60 dias para ser resolvido. Mas pior ainda ficaram os colegas na coordenação, por exemplo. Porque além de terem que resolver sozinhos várias questões no sistema, ainda recebiam as demandas dos alunos e a pressão dos superiores”, relata a docente.

A pandemia funcionou como um agente normalizador do trabalho docente mediado por tecnologias digitais, principalmente devido ao baixo custo orçamentário. Essa hipótese é levantada pela docente Liliana Ferreira, que argumenta que a tecnologia se tornou uma forma econômica de gerenciar o trabalho docente. Atualmente, ela tem avançado para áreas que antes eram essencialmente presenciais, como as atividades em instituições de fomento à pesquisa, como FAPERGS, CNPq e Capes, além da participação na avaliação de instituições e cursos pelo Inep.

“A pandemia causou um grande estrago no modo de a gente viver […] Então, para além de todo o sofrimento que causou, das perdas que nós tivemos, tivemos também essa descoberta de que é muito mais fácil fazer um controle do nosso trabalho pela tecnologia do que propriamente gerando novos e bem aparelhados espaços presenciais de trabalho. Assim, a maior parte do nosso trabalho tem acontecido pela internet. Hoje, nós temos as aulas presenciais novamente, o que é um ganho, mas por outro lado também temos todo o atendimento feito à distância […] Então, com certeza a descoberta de que é muito mais viável, é vantajoso manter os professores em casa, na frente de uma tela para a realização desse trabalho, acabou onerando o nosso tempo”, analisa Liliana.

Mas e além do trabalho?
O aumento das jornadas de trabalho das professoras e dos professores, incitado pelo envio de demandas a celulares e e-mails e pela expectativa de respostas mesmo em momentos de lazer, tem contribuído para problemas de saúde na categoria docente. Paralelamente, especialmente em setembro, mês dedicado à promoção da saúde mental, surge um debate sobre a relação entre o aumento do uso de telas para fins recreativos e o crescimento dos transtornos psíquicos. Essa discussão abrange não apenas smartphones e tablets, mas também notebooks e TVs conectadas à internet. Diante do tempo já elevado que as e os docentes passam em frente a dispositivos digitais, surge a questão: quanto tempo sobra para o convívio social e quem realmente tem conquistado essa atenção?

Maurício Hoffmann, que também atende como psiquiatra, conta que suas e seus pacientes ficam 8 ou até 12 horas no celular. E então, ao chegarem ao consultório, acreditam ter déficit de atenção ou outro tipo de transtorno, mas, na verdade, o problema deles é o uso excessivo de telas.

“Tem gente que fica assim por questões de trabalho, mas alguns pacientes não. Então, essas pessoas que acabam se atrapalhando nesse momento de usar a tela, acabam desenvolvendo um tipo de transtorno aditivo. E parece, às vezes, que têm um déficit de atenção, parece que, às vezes, têm outra coisa, mas não. É só a pessoa realmente estar muito adita à tela, então a gente tem que fazer alguma intervenção”, pondera Hoffmann.

Ele reflete que hoje, com a tecnologia, gasta-se menos tempo lavando roupa, cozinhando e realizando outras tarefas de manutenção do ambiente doméstico. E o tempo livre que sobra, resultado de uma maior automatização do cotidiano, pode ser preenchido pelo uso do celular.

“E realmente […] esses dispositivos são feitos para manter a atenção da pessoa ali, para a gente poder consumir os produtos que estão vendendo, a propaganda, enfim. Então, isso é feito dessa forma. Mas as pessoas, normalmente, têm um mecanismo de autorregulação que elas cansam daquilo ali e vão fazer outra coisa. Algumas pessoas não, como qualquer questão aditiva que sempre teve”, explica.

Segundo Maurício Hoffmann, é possível estabelecer limites para reduzir o impacto negativo das telas em nosso cotidiano. Algumas dessas orientações incluem: bloquear determinados aplicativos durante o horário de trabalho; manter perfis separados no WhatsApp, um para uso profissional e outro pessoal; solicitar a ajuda do parceiro ou da parceira para se envolver na tarefa de diminuir o tempo de tela ou evitá-la em momentos específicos do dia; desligar o máximo possível de notificações, utilizando o celular apenas quando realmente necessário; e evitar o uso de qualquer tela de uma a duas horas antes de dormir, além de cuidar com o uso de luzes intensas, mesmo para leitura. Acesse a matéria completa aqui

Enquete Saúde Docente
O ANDES-SN iniciou, em setembro, a segunda etapa da Enquete Nacional “Condições de Trabalho e Saúde Docente”, voltada para docentes, na ativa, aposentadas e aposentados, do ensino superior e do ensino básico, técnico e tecnológico, que atuam nas universidades federais, estaduais e municipais, nos institutos federais e Cefets.

A nova etapa do levantamento busca traçar o perfil das e dos docentes, com base em critérios como autoidentificação de cor e raça, idade, identidade de gênero, tempo de docência, entre outros. Além disso, fará um levantamento sobre as condições de trabalho, a partir de eixos como Demandas, exigências e cotidiano profissional; Tempo de trabalho; Condições estruturais e Salariais; e Relações de Trabalho e Organização Sindical. As e os interessados têm até 19 de dezembro de 2024 para participar do levantamento. Acesse aqui o formulário.

Fonte: Sedufsm SSind, com edição e inclusão de conteúdo do ANDES-SN

Nova Diretoria da ADUFERSA realiza primeira reunião presencial

Nova Diretoria da ADUFERSA realiza primeira reunião presencial

A Diretoria da ADUFERSA, gestão Luta Coletiva, realizou sua primeira reunião presencial na sede do sindicato na tarde de hoje(25).

Na oportunidade foram pontos de discussão: as das demandas estruturais da sede; confraternização de final de ano; acolhimento/recepção de novos servidores, além de pautas internas da entidade.

Outro ponto deliberado, foi a realização de uma atividade alusiva ao dia do professor e da professora. A ideia é que a ação seja realizada nos quatro campi da universidade. Serão apresentados maiores detalhes em breve.

Professores da Ufersa deliberam por continuidade do movimento grevista

Professores da Ufersa deliberam por continuidade do movimento grevista

Professores e professoras da Ufersa participaram de assembleia na tarde de ontem (20) para deliberar acerca da continuidade ou não do movimento grevista aprovado em assembleia em 5 de junho e  iniciado no dia 10.

Após ampla discussão sobre o tema, a categoria deliberou pela continuidade da greve. Foram 78 favoráveis, 56 pela saída unificada e uma abstenção. A decisão será enviada ao Comando Nacional de Greve (CNG), em Brasília. A assembleia, que foi realizada presencialmente com sistema de videoconferência nos quatro campi da Ufersa, contou com ampla participação de professores e professoras.  

A greve nas universidades federais brasileiras é motivada principalmente pela necessidade de se obterem avanços nas negociações salariais e na recomposição do orçamento da educação. Durante esta semana estão sendo realizadas rodadas de assembleias em todo o país, avaliando o movimento e deliberando acerca da continuidade ou não da greve.

CNG – O professor Cláudio Rocha foi escolhido pela assembleia como novo representante da ADUFERSA no Comando Nacional de Greve. Ele passa a ser o responsável por abastecer o Comando Local de Greve com informações sobre as discussões nacionais na sede do Andes-SN.

Fundo de Greve – Após o debate sobre a continuação da greve, a categoria debateu e aprovou a criação de um fundo de greve. Os valores arrecadados serão utilizados para sanar as despesas do movimento grevista. Um informe detalhado sobre o fundo de greve será enviado pelo Interdocentes.

Conad – Finalizando a assembleia, foi realizada a escolha da professora Jusciane da Costa e Silva como representante da Adufersa no 67º Conad do ANDES-SN, que será realizado na cidade de Belo Horizonte (MG).

Docentes da Ufersa avaliam proposta do Governo e continuidade da Greve em assembleia amanhã (20)

Docentes da Ufersa avaliam proposta do Governo e continuidade da Greve em assembleia amanhã (20)

Professores e professoras da Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA) participam amanhã (20), a partir das 15h, de uma assembleia geral que tem como pontos de pauta:

1.Análise de conjuntura e avaliação da greve: posicionamento em relação às propostas do Governo e sobre continuidade da greve nacional docente, nos termos Comunicado 84/2024/CNG/ANDES;
2. Aprovação ad referendum da participação do professor Magnus Gonzaga no Comando Nacional de Greve;
3. Aprovação de nova representação dos docentes da UFERSA no Comando Nacional de Greve;
4. Discussão e deliberação sobre Fundo de Greve;
5. Deliberação sobre representação da ADUFERSA no 67º Conselho do ANDES (CONAD);
6. Informes gerais.

Dentre os pontos de discussão, faz-se destaque para o debate sobre as propostas enviadas pelo Governo Federal, em relação à pauta dos grevistas.

“O Comando Nacional de Greve do nosso Sindicato pediu que a gente avaliasse alguns pontos acerca do movimento grevista e das propostas que foram apresentadas pelo Governo Federal. Também foi solicitado que fizéssemos uma avaliação sobre continuidade ou saída unificada da greve nacional, então nosso procedimento é fazer uma avaliação do processo até aqui, analisar as propostas e deliberar sobre a manutenção ou não da Greve na Ufersa. O resultado da assembleia será enviado ao Sindicato Nacional, que está propondo rodadas de assembleias em universidades de todo o país”, explicou o Presidente da ADUFERSA, Thiago Arruda.

A assembleia será realizada de forma presencial, com pontos de participação nos quatro campi da universidade. Em Mossoró, a atividade acontece no Auditório do Centro de Engenharias, no Campus Leste da Ufersa.

Deflagrada na UFERSA em 04 de junho, a paralisação dos docentes é motivada principalmente pela necessidade de avanços nas negociações salariais e na recomposição do orçamento da educação. Ao todo no país, pararam suas atividades professores e professoras de 63 instituições federais de ensino

Atividade de greve: Carreira Docente no Ensino Superior Público

Atividade de greve: Carreira Docente no Ensino Superior Público

O CLG da Ufersa e a Diretoria da Adufersa estarão promovendo a atividade de formação: Carreira Docente no Ensino Superior Público, um dos pilares do nosso movimento paredista e tema do 67o Conad do Andes-SN.

A atividade será realizada no dia 19 de junho, às 14h, de forma presencial no Auditório do Prédio de Engenharias II, campus da Ufersa em Mossoró-RN. Também haverá a possibilidade de participação virtual na atividade. O link para a participação é: https://meet.google.com/wfs-gkic-nyw